O VALOR DO ABRAÇO
O VALOR DO ABRAÇO
Quantos pais não mais tocam os filhos, pois a correria da vida, o ativismo do mundo moderno não tem deixado, os filhos vão pra escola logo no amanhecer do dia, as vezes o pai não tem tempo nem de dar um beijo de despedida, pois já esta ao telefone resolvendo outros assuntos e o motorista faz o seu papel, a mamãe tem que trabalhar afinal as mulheres modernas são independentes e não querem depender do salário do marido para suas coisas, é melhor cada qual com seu dinheiro e isso leva-a a estar nas reuniões de vendas, treinamentos e mais treinamentos, visitas e mais visitas, muitos filhos já não sabem qual a temperatura dos braços dos pais. Até a tradicional Bênção cultivada por tantos anos, quando dada hoje é só de longe e com muita presa.
Encontrei um texto na Bíblia que me falou muito sobre o toque e passei algumas horas considerando tal ação de Jesus, veja:
Mateus 8.2-4
E eis que veio um leproso e se prostrou, dizendo: “Senhor, se quiseres, podes limpar-me”. E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: “ Quero, sê limpo”. E, no mesmo instante, a sua lepra desapareceu. Então, disse-lhe Jesus: “Olha, não digas a ninguém; mas vai e mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés ordenou, para que lhes sirva de testemunho”.
Quando leio este texto vejo um Jesus solidário e sem preconceito, pois na época de Jesus tocar em um leproso era considerado pela lei legalmente impuro, sem falar que todos tinham medo de ser contagiado, os leprosos tinham que morar fora da cidade isolados em lugar organizado pelo governo para eles, e quando vinham na cidade tinham que gritar “lá vai o leproso” e fico a pensar não apenas na pele de tais pessoas contagiada pela lepra, mais principalmente no coração todo ferido por não poder tocar em ninguém, nem mesmo poder estar perto de alguém querido.
Jesus como sempre surpreende quando tem uma atitude impar, quebra a regra a atende o pobre leproso que o procura para ser curado, este leproso não estava apenas querendo a cura simplesmente, ele queria ser incluso na sociedade outra vez, ele queria voltar para sua família, ele queria ser abraçado sem nenhum preconceito, e Jesus ao vê-lo prostrar-se ao chão, sente mais que sua necessidade de uma cura da pele, Ele sente seu coração ferido e sangrando, e antes de disser “QUERO” Ele TOCA o leproso e cura primeiro sua alma ferida, levanta sua alto estima e o encoraja a se relacionar outra vez, dizendo “vai e mostra-te ao sacerdote”, ou seja, volta a te comunicar e seja grato dando a Deus uma Oferta. Vamos também curar não só os outros, mais quem sabe a nós mesmos, nos dando a oportunidade de abraçar, apertar as mãos com amor, beijar nossos conjugues, filhos, pais, nós somos seres sensitiveis, e sabemos quando alguém faz com verdade aquele ato, o toque tem que ser verdadeiro, e assim ele produzirá verdadeiros milagres. Experimente!
Li um artigo de uma psicóloga que gostaria de compartilhar com você, achei muito interessante e profundamente relevante, pois muitas vezes esquecemos de fato de abraçar, tocar as pessoas que amamos, não falo de toques sensuais, falo de toque de amor, carinho, respeito, solidariedade, etc,.., vamos lá acompanhe e aprenda como eu:
Está para ser criado gesto tão significativo quanto o abraço. Ao mesmo tempo em que conforta e protege, ele proporciona uma sensação prazerosa a quem envolve e é envolvido. O ato ativa as regiões temporais e frontais do cérebro, que são ligadas ao prazer.
Segundo a neurologista Sonia Brucki, vice-coordenadora do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Associação Brasileira de Neurologia, o abraço faz com que o cérebro libere dopamina e serotonina, hormônios do prazer. "Você estabelece uma empatia com a pessoa, percebe o sentimento dele. Isso dá uma sensação prazerosa", explica.
O abraço também é uma ótima alternativa para sanar o grande mal moderno: o estresse. Estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, indica que abraçar diminui os níveis de cortisol e a norepinefrina, hormônios relacionados ao estresse, além de diminuir a pressão sanguínea, o que previne doenças cardíacas. O aumento da taxa de uma substância chamada oxitocina também é notável. Quanto mais oxitocina o cérebro libera, mais a pessoa quer ser tocada e menos estressada ela fica: ou seja, quanto mais abraçada ela é, mais ela deseja ser abraçada.
Segundo a neurologista Sonia Brucki, vice-coordenadora do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Associação Brasileira de Neurologia, o abraço faz com que o cérebro libere dopamina e serotonina, hormônios do prazer. "Você estabelece uma empatia com a pessoa, percebe o sentimento dele. Isso dá uma sensação prazerosa", explica.
O abraço também é uma ótima alternativa para sanar o grande mal moderno: o estresse. Estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, indica que abraçar diminui os níveis de cortisol e a norepinefrina, hormônios relacionados ao estresse, além de diminuir a pressão sanguínea, o que previne doenças cardíacas. O aumento da taxa de uma substância chamada oxitocina também é notável. Quanto mais oxitocina o cérebro libera, mais a pessoa quer ser tocada e menos estressada ela fica: ou seja, quanto mais abraçada ela é, mais ela deseja ser abraçada.
Portanto, embora não combata diretamente as causas do estresse - sejam elas vindas de problemas familiares, do trabalho, entre outras -, o abraço acolhe a pessoa de tal forma que pode melhorar, e muito, a disposição e a maneira de encarar os problemas.
Outro mal da mente a ser tratado com ajuda do abraço é a depressão que, hoje, é a maior causa da diminuição da expectativa de vida do brasileiro, segundo recente estudo publicado pelo periódico Lancet. De acordo com a psicóloga Glauce Assunção, do Hospital São Camilo, o depressivo tende a não ver saídas e, com o abraço, ele pode se sentir acolhido, por causa da boa sensação proporcionada pelo toque. "Mesmo não sendo a cura, esse apoio e amparo são necessários para que o depressivo se sinta seguro. É um reforço ao tratamento", afirma.
Abrace sua família
Glauce afirma, no entanto, que as pessoas se abraçam pouco hoje em dia. O distanciamento não está presente apenas em meios externos, como o escolar ou corporativo, mas também dentro dos lares. Segundo a psicóloga, a raridade do abraço no âmbito familiar causa até estranhamento na criança que, sem o hábito de abraçar, acaba recebendo esse conforto de outra pessoa. O ideal é que as pessoas consigam, em casa, pelo menos um abraço todos os dias. Isso reduz significativamente os atritos na família, como uma bandeira branca.
Outro mal da mente a ser tratado com ajuda do abraço é a depressão que, hoje, é a maior causa da diminuição da expectativa de vida do brasileiro, segundo recente estudo publicado pelo periódico Lancet. De acordo com a psicóloga Glauce Assunção, do Hospital São Camilo, o depressivo tende a não ver saídas e, com o abraço, ele pode se sentir acolhido, por causa da boa sensação proporcionada pelo toque. "Mesmo não sendo a cura, esse apoio e amparo são necessários para que o depressivo se sinta seguro. É um reforço ao tratamento", afirma.
Abrace sua família
Glauce afirma, no entanto, que as pessoas se abraçam pouco hoje em dia. O distanciamento não está presente apenas em meios externos, como o escolar ou corporativo, mas também dentro dos lares. Segundo a psicóloga, a raridade do abraço no âmbito familiar causa até estranhamento na criança que, sem o hábito de abraçar, acaba recebendo esse conforto de outra pessoa. O ideal é que as pessoas consigam, em casa, pelo menos um abraço todos os dias. Isso reduz significativamente os atritos na família, como uma bandeira branca.
Saiba Mais
Ela também lembra que o abraço faz com que a criança se sinta protegida e acolhida, sensação mais do que necessária na infância. "O abraço ficou cada vez mais distante. Hoje em dia, as crianças sentem falta disso. O pequeno chega em casa, já vai ao computador, enquanto a mãe vai à cozinha fazer a janta. A criança fica desprotegida", diz Glauce. Abraçar o pequeno o fará uma pessoa mais segura - imagem que ele transmitirá fora de casa.
O gesto também é imprescindível entre o casal. Quando o assunto é envolvimento sentimental, a psicóloga afirma que abraçar é um ato mais forte que beijar. "Ele reforça os relacionamentos, reduz as diferenças. O abraço acalma e é mais significativo que um beijo na boca ou no rosto."
Melhore o dia de alguém
Para melhorar o dia de uma pessoa, não é necessário muito esforço, apenas um abraço. Faça o teste: experimente abraçar alguém que você tenha algum carinho e perceba como o sorriso dessa pessoa muda. Ela se sentirá importante protegida e com mais disposição. "Quem abraça é capaz de sentir o outro, combate suas tristezas, incertezas. Você sustenta as lágrimas da pessoa, lhe dá sensação de conforto", reforça Glauce. No entanto, nem pense em sair abraçando qualquer um. Abraçar por abraçar, sem intimidade real, pode causar efeitos contrários. "Se for forçado, você não se sentirá bem porque, quando você abraça, você recebe de volta, esse toque é mútuo. Não adianta dar algo falso", argumenta a psicóloga.
O gesto também é imprescindível entre o casal. Quando o assunto é envolvimento sentimental, a psicóloga afirma que abraçar é um ato mais forte que beijar. "Ele reforça os relacionamentos, reduz as diferenças. O abraço acalma e é mais significativo que um beijo na boca ou no rosto."
Melhore o dia de alguém
Para melhorar o dia de uma pessoa, não é necessário muito esforço, apenas um abraço. Faça o teste: experimente abraçar alguém que você tenha algum carinho e perceba como o sorriso dessa pessoa muda. Ela se sentirá importante protegida e com mais disposição. "Quem abraça é capaz de sentir o outro, combate suas tristezas, incertezas. Você sustenta as lágrimas da pessoa, lhe dá sensação de conforto", reforça Glauce. No entanto, nem pense em sair abraçando qualquer um. Abraçar por abraçar, sem intimidade real, pode causar efeitos contrários. "Se for forçado, você não se sentirá bem porque, quando você abraça, você recebe de volta, esse toque é mútuo. Não adianta dar algo falso", argumenta a psicóloga.